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Loirinha Dramática
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Esse é não é um espaço democrático.
Esse é meu espaço onde eu escrevo o que quiser, na hora que quiser, sobre o que me der na telha.
Aqui eu não preciso levantar a mão e esperar minha vez de falar, eu falo meeeesmo!!!
Eu sou dramática mesmo, cheia de manias, impulsiva e geniosa, mas sou bem educada com quem merece.

Não tenho vergonha de escrever nada aqui(o que chega a me dar medo de mim mesma), talvez porque ache que ninguém vai ler essas loucuras que escrevo.
Mas não leve muito a sério, isso é apenas um blog, e também considere que é apenas a minha opinião a respeito das coisas, e não é pq alguém discorda que vamos brigar, néam?

É importante avisar que sarcasmo é algo constantemente usado aqui.
Contradição as vezes acontece também e eu mudo de idéias, não tenho problemas com isso."


Bem-vindo, puxa uma cadeira e fique a vontade ;)

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A beira de um ataque de nervos

Cinderela

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ela acordou.
Tentou em vão lembrar a noite anterior.
Não reconheceu o quarto, não conseguiu identificar o estranho que dormia ao seu lado.
Viu suas roupas atiradas e conseguiu lembrar que havia saído para dançar. Conseguiu lembrar do primeiro martini, do segundo, do terceiro, do quarto, e do começo do quinto...depois disso só recordava vagamente a euforia, a pressa, o desejo e o gozo.
Lembrou apenas o que sentiu, não fazia a menor idéia de como chegara ali e muito menos quem a levara.
Foi invadida por um misto de vergonha e orgulho já que nunca havia se aventurado tanto, nunca havia saído de sua zona de conforto, e então ali estava ela.
Enxergou-se no espelho de um motel...descabelada, maquiagem borrada, nua e ao lado de um estranho que dormia.

Catou suas roupas com dificuldade, já que ainda sentia-se tonta.
Pegou todas a peças que pôde achar fazendo o mínimo de barulho para não acordá-lo.
Sentiu-se tentada a abrir a carteira dele que estava em cima do criado mudo e ver o nome do homem que acabara de conhecer seu lado mais irracional, porém desistiu com medo que ele se virasse e abrisse os olhos, sequer viu o rosto dele.
Vestiu-se apressada e foi embora sem saber.

Minutos depois, aos poucos, ele despertou.
Procurou a noite na memória.
Flashes, pista de dança, um corpo feminino, gemidos, nenhum rosto.
Sozinho em um quarto de motel, sem nenhuma memória de quem esteve com ele.
Questionava onde ela poderia estar naquele momento e porque fugiu?
Conseguia lembrar o quanto foi bom e suas costas arranhadas não deixavam dúvidas, mas quem era ela? Nenhum nome, nada.
Olhou ao seu redor buscando alguma pista, algum bilhete, alguma coisa que levasse até a mulher que havia lhe proporcionado tanto prazer e viu num cantinho, jogada e rasgada, a prova do crime:uma pequena calcinha vermelha...a única lembrança concreta deixada era aquela calcinha, como se fosse o sapatinho de cristal de sua Cinderela.

Mais um drama da Loirinha Dramática às 04:23    

1 dramas:

L.A. Emery disse...

pariu! Adorei seu texto, vc escreve muito bem!

6 de janeiro de 2010 às 05:07  

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