Assunto clichê, devido a data e comum aqui no blog...quase sempre acabo citando minha filha e declarando meu amor a ela...
Então, vou tentar escrever sobre a MATERNIDADE e não especificamente sobre minha filha, embora seja inevitável...
Começando do começo:
Sempre quis ser mãe. Sempre. Desde que minha memória permite lembrar nunca imaginei minha passagem pela terra sem a experiência de ser mãe.
Quando fiquei grávida, fiquei muuuuuito feliz, me senti realizada, viva, plena e abençoada por estar vivendo meu sonho...só que quando me acontece uma coisa muito boa, tenho uma sensação que não sou merecedora, que vai acabar a qualquer momento, sinto medo...e por isso eu tive muito medo de perder minha filha na minha barriga, eu chorava só de pensar na possibilidade.
Sim, me sentia muito feliz, mas a gravidez em si não gostei. Não vi aquela poesia toda que muitas descrevem...eu engordei demais e por isso não me gostava, não tinha roupa que me servisse, era difícil fazer qualquer coisa com o barrigão, e claro a ansiedade que tomava conta de mim...paciência não é minha virtude e o tempo parecia que não passava, eu só queria ter minha filha em meus braços logo.
Todas as noites eu pegava as roupinhas dela e imaginava ela dentro, eu fazia isso por horas e horas... eu abraçava as coisinhas dela, arrumava a malinha mil vezes. Alguém por favor me diz que tb fez isso pra eu me sentir um pouco mais normal??eheheh
Tive problemas(não de saúde, graças a Deus) durante a gravidez, e foi lá que comecei a fazer força para preservar a Mel de tudo...eu simplesmente me "transportava" e não deixava que nada me abalasse para que ela tb não se abalasse em meu ventre e até hj é assim...meus problemas são meus, não deixo que afetem minha filha, não desconto nada nela, a mãe dela tá sempre bem...depois que ela dorme eu desmorono, mas na frente dela sou uma rocha e a pessoa mais feliz do mundo.
Então, dia 28 de Julho de 2005, ELA nasceu e eu renasci. A maior emoção da minha vida que encho meus olhos de lágrimas só de lembrar...eu me senti perto de Deus, com a capacidade de gerar vida e senti um amor único e incomparável. Era como se tudo que eu havia vivido não tivesse sentido nenhum, ali que eu tava começando a viver de verdade. E comecei mesmo, a maior emoção da minha vida.
(amanhã escrevo mais sobre o assunto)
Ser Mãe
domingo, 10 de maio de 2009
Mais um drama da Loirinha Dramática às 02:52
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